A sede de candidatura distrital de Manuel Alegre está aberta a todos os que queiram participar nesta campanha presidencial.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O maior jantar de sempre da esquerda na Madeira

Mais de 2.500 pessoas estiveram ontem com Manuel Alegre

“Estamos a mudar a história aqui na Madeira e vamos mudar a história destas eleições presidenciais em Portugal. A segunda volta começou hoje aqui no Funchal”, afirmou Manuel Alegre perante mais de duas mil e quinhentas pessoas. No maior jantar de sempre realizado pela esquerda na Madeira, o candidato insistiu que Cavaco Silva, “se tem, como disse, um compromisso com a verdade, tem que dizer a verdade toda, assim o exige a ética republicana e a transparência democrática" e esclarecer as dúvidas sobre as suas acções na SLN.

“Se tem, como disse, um compromisso com a verdade, tem que dizer a verdade toda, assim o exige a ética republicana e a transparência democrática”, desafiou Manuel Alegre, depois de Cavaco Silva ter dito nos Açores que não falaria mais sobre o assunto. “Tem que responder à pergunta que fiz e não pode dizer que devolve para o site da República”, insistiu, porque “um candidato à Presidência da Republica fala aos portugueses olhos nos olhos e responde aos portugueses pela sua vida, pelas suas acções e actos públicos”.
Manuel Alegre reafirmou que o problema do BPN “não é da actual administração”, como considerou o seu adversário, mas da anterior que “provocou este escândalo financeiro que já custou mais de 5 mil milhões de euros ao povo português”. “O problema é o de um banco que teve uma gestão danosa, um banco fundado pelos amigos políticos do actual Presidente da República”, reiterou o candidato.
No mega-jantar no Tecnopólo do Funchal, Manuel Alegre assumiu ser um “partidário das autonomias”, lembrando que “é uma das grandes conquistas da democracia portuguesa” e que “não foi conquistada por Alberto João Jardim, mas pelos povos insulares e pelo 25 de Abril”.
Para Manuel Alegre, “a autonomia tem de rimar com democracia”, sublinhando que “não é propriedade de nenhum partido nem de nenhum homem, pertence aos povos insulares e tem que estar ao serviço de todos e não apenas dos amigos de quem manda numa região autónoma”. Os cidadãos portugueses, defendeu, “devem ter os mesmos direitos, que devem ser respeitados em todo o território nacional”.
“Não podemos ter uma situação que, em vez de ser o governo a depender da Assembleia Legislativa, é o Governo que manda na Assembleia Legislativa”, acrescentou, concluindo que “não podemos ter um presidente que se cale e faz de conta que não vê”.
Manuel Alegre criticou Cavaco Silva por “não ir à Assembleia Legislativa da Madeira” e “receber os partidos da oposição num quarto de hotel”, quando da visita oficial que fez à região. “Diz que está acima dos partidos e não se deixa instrumentalizar, mas cedeu aos caprichos de Jardim”, afirmou. “Um Presidente da República não cede a caprichos e esse não é um problema político-partidário”, disse, realçando que “esse é um problema da democracia e do funcionamento da democracia”.
Manuel Alegre considerou que a presença de mais de 2500 pessoas no “maior jantar alguma vez realizado pela esquerda na Madeira depois do 25 de Abril” é “um sinal de mudança” e “a prova de que não há donos da Madeira” e “mostra que estamos a mudar a história da Madeira e de Portugal”.
 “Estamos a mudar a história aqui na Madeira e vamos mudar a história destas eleições presidenciais em Portugal. A segunda volta começou hoje aqui no Funchal”, afirmou logo no início do seu discurso que concluiu com um recado ao Presidente do Governo Regional: “Eu compreendo Alberto João Jardim quando falou contra a abstenção e os perigos da segunda volta. Ele está preocupado e tem razões para estar preocupado, é um sinal de que a Madeira está a mudar, de que a Madeira quer mudança e é um sinal de que a vitória é possível.”

0 comentários:

Enviar um comentário

Twitter Facebook Favorites